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Cliente de salão de cabeleireiro ficou menos fiel com a pandemia

Estudo feito pela Beauty Fair Summit mostra que 46% da clientela passou a frequentar outros salões além do habitual ou buscou uma nova opção em definitivo.


Pesquisa realizada pela Beauty Fair Summit com clientes e donos de salões de cabeleireiro mostra que a pandemia deu uma embaralhada nesse mercado. A clientela deixou de ser totalmente fiel, e passou a procurar os serviços de mais de um salão.


O levantamento, feito com 600 entrevistados de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Pernambuco e Curitiba, revela que 31% dos clientes ouvidos passaram a frequentar outros salões além do habitual, e outros 15% não frequentam mais os mesmos locais de antes da pandemia.


A maioria, entretanto, 54% dos clientes, ainda frequentam somente o mesmo salão que buscavam antes da pandemia.


Entre os principais motivos para tais transições estão a mudança de local, busca por menores preços, fechamento dos estabelecimentos e até mesmo a saída de um profissional já conhecido.


Dos clientes entrevistados, 21% dizem que o salão que costumavam ir ficou longe; 18% declararam o fechamento do estabelecimento como motivo; 38% quiseram dar a chance de conhecer novos salões; 18% acompanharam o profissional que já as atendia para um outro local; 23% buscaram por um salão mais próximo à suas residências; 18% alegaram aumento dos preços, buscando por opções mais em conta.


Quando questionados sobre expectativas para daqui seis meses, metade dos clientes declarou que deseja aumentar a quantidade de idas ao salão.


Desse total, 45% disseram que frequentarão mais o salão de beleza do que atualmente; 53% manterão a frequência em que já frequentam e apenas 2% manifestaram uma vontade em diminuir a quantidade de visitas.


E OS DONOS DOS SALÕES

A retomada pós-pandemia tem acontecido em ritmo gradual. Estimou-se que 30% dos salões fecharam durante a pandemia. Para os donos de salão, os cortes de gastos foram necessários. Muitos cortaram gastos com aluguel, equipe (financeiro, gerente, copeira) e passaram a ter um novo estilo, algo como um estúdio onde pudessem oferecer atendimentos mais personalizados.


As contratações, pelo contrário, acabaram levando vantagem, uma vez que muitos profissionais ficaram disponíveis e, quem estava buscando uma mudança, teve a oportunidade nas mãos.


Já quem aproveitou os espaços abertos para entrar nesse mercado já se moldou aos novos desejos dos consumidores. Segundo o estudo, profissionais que abriram seus próprios estabelecimentos foram de encontro ao desejo de muitas clientes: um lugar com menos aglomeração e atendimento personalizado de seus favoritos.


Fonte: Diário do Comércio.

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