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Economia global no pós-pandemia é tema de palestra de abertura da 27ª Higiexpo e 28º Higicon


A economia brasileira teve um desempenho resiliente e supreendentemente bom no primeiro trimestre de 2021, de acordo com o economista-chefe da Daycoval Asset, Rafael Cardoso, que nos últimos anos foi reconhecido por órgãos oficiais (Banco Central do Brasil e Ministério da Economia) pela assertividade em suas projeções econômicas. Ele realizou a palestra magna de abertura do Congresso Higicon, com o tema “A economia global no pós-pandemia”, trazendo os fatores que influenciarão o cenário.


Sobre o Brasil, a apresentação de Cardoso passou por temas como o ritmo de reabertura econômica, inflação, taxa de juros e taxa de câmbio, além de colocar em perspectiva o cenário esperado para 2022, ano que será caracterizado pelas eleições na normalização da vida econômica.


Rafael Cardoso destacou o processo de vacinação como o grande driver de impulso para a atividade econômica. “No ano passado, tivemos uma queda de 4% do PIB, mas ainda dentro do esperado. Já em 2021, temos um primeiro semestre surpreendentemente resiliente e bom. No terceiro e quarto semestre, parte da população voltará a consumir serviços, o que deverá gerar um impulso adicional para o crescimento econômico ao final do ano, totalizando 5%”, apontou.


Já para 2022, Cardoso assinala que a inflação deve ficar acima da meta, mas a política monetária deve seguir reduzindo estímulos visando levar para o patamar esperado. Ele explica que, por conta deste cenário, o Brasil está em um ciclo de alta de juros relevante, saindo de 2% (um dos patamares mais baixos da história) e indo para 7,5% (como piso), entre o final deste ano e o primeiro trimestre de 2022. “Quando olhamos para 2022, no entanto, não podemos esperar o mesmo desempenho e talvez um cenário um pouco negativo, com um crescimento do PIB estimado em 2%”, alertou.


Sobre o câmbio, que tem se mantido acima de R$ 5,00, o especialista destaca como um “patamar relativamente justo”.


Cenário internacional otimista


De acordo com Cardoso, a pandemia passa a ser menos relevante e ter menos impacto na economia como um todo. A vacinação seguirá como um importante estímulo, uma vez que a maior parcela dos países com grande representatividade no PIB global já possui mais de 30% da população imunizada. “Em termos de crescimento global, deverá estar acima da média observada na última década”, ressalta.

Para saber mais sobre o Congresso Higicon e a Higiexpo acesse: www.higiexpo.com.br

Fonte: ABRALIMP por ADS Comunicação Corporativa. Foto/Divulgação: ABRALIMP.

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