Até julho deste ano, o número de passageiros na região apresentava avanços sólidos e sustentados
A reativação do turismo tem sido uma das chaves para superar os efeitos da pandemia de COVID-19 no mundo. Tanto que, à medida que as restrições de viagens foram levantadas, começou a se observar um fenômeno conhecido como "turismo de vingança" em que as pessoas não queriam mais ficar em casa e voltavam a viajar, aguardando visitas a entes queridos, bem como aproveitavam a possibilidade de trabalhar remotamente de qualquer lugar.
De acordo com o World Travel and Tourism Council, o processo de reativação global representou um total de 289,5 milhões de empregos para o setor até 2021, dos quais 18,2 milhões foram novos empregos (crescimento de 6,7% em relação ao ano anterior). Em outras palavras, 1 em cada 11 empregos no mundo até 2021 foram gerados pelo setor de viagens e turismo. As projeções da entidade estimam que, entre 2022 e 2032, o setor terá um crescimento médio anual de 5,8%, o que representa mais que o dobro do crescimento médio anual da economia global (2,7%); Eles também estimam 126 milhões de novos empregos, dos quais o México ocupa o sétimo lugar no ranking global com 2,3% desses empregos e, como região da América Latina, aponta para 4,7% do total.
“Em 2020, a ALTA desenvolveu um índice de abertura para viajantes internacionais nos países da região e, desde então, monitoramos como os países que mais rapidamente suspenderam as restrições de viagem tiveram uma recuperação maior e até crescimento em relação aos níveis de 2019. México , Colômbia e República Dominicana se destacam, todas com crescimento entre 8% e 16%. Em uma região como a América Latina e o Caribe que tem ilhas, países continentais, geografias intrincadas e menos estradas ou alternativas como o trem, mais de 70% dos turistas viajam de avião. Trata-se de uma equipe fundamental: o setor aéreo e o turismo”, comenta José Ricardo Botelho, diretor executivo e CEO da ALTA.
A taxa de recuperação do número de passageiros aéreos na América Latina e Caribe (90,5%) continua sendo a maior do mundo, superando mercados consolidados como Europa (78%) e América do Norte (85%), o que mostra que a região mantém sua taxa de recuperação e que há necessidade de transporte aéreo.
“Ainda temos um espaço significativo para promover o setor de viagens e turismo. Enquanto nos Estados Unidos a população faz em média 2,5 viagens aéreas por ano, em nossa região é de 0,6. Por isso, na ALTA continuamos a trabalhar com as autoridades e a indústria para criar ambientes mais competitivos que nos permitam continuar a aproximar este meio de transporte essencial de mais pessoas. Até julho de 2022, o tráfego aéreo na América Latina e Caribe atingiu 90,5% em relação ao mesmo período de 2019. Os números demonstram o interesse e a necessidade de viagens aéreas. Estamos juntos com a indústria do turismo para gerar bem-estar e oportunidades em nossos países”, completa Botelho.
A ALTA está prestes a desembarcar em Buenos Aires, Argentina, para celebrar a 18ª edição do ALTA AGM & Airline Leaders Forum, o mais importante evento para líderes e tomadores de decisão da indústria aeronáutica da região, que contará com a participação de 400 executivos de nível C da indústria, onde serão discutidos temas relevantes para continuar a consolidar uma indústria aérea mais eficiente, segura e, sobretudo, sustentável, face aos desafios que representa esta reativação do turismo e das viagens. Mais de 50 líderes discutirão projetos para garantir a sustentabilidade e a transição do setor para atingir a meta de emissões líquidas zero de carbono até 2050.
FONTE: travel2latam.com